A Escola EB1/JI da Póvoa de Lanhoso, que possui desde Novembro de 2010 a bandeira verde de Eco-Escola, foi a primeira escola, da área de influência da Braval, a receber os sacos-ecopontos.
A entrega dos sacos-ecopontos, para as dez salas daquela unidade de ensino, e dos mini-ecopontos, para as áreas comuns do edifício escolar, aconteceu na tarde de ontem, num momento que contou com a presença de Pedro Machado, director executivo da Braval, de Gabriela Fonseca, vereadora da Educação da Póvoa de Lanhoso, e de António Carlos Coelho, coordenador da EB1/JI da Póvoa de Lanhoso.
No final da distribuição dos kits de reciclagem, Pedro Machado, destacou a interacção excelente entre os municípios e a Braval. Ao “Correio do Minho”, o director executivo da Braval destacou que “é importante que haja esta interacção entre os sistemas intermunicipais e municipais e as escola”.
Pedro Machado lembrou que, desde há dois anos, a Braval está a colocar mini-ecopontos nas escolas todas e a aposta passa agora pela colocação dos saco-ecopontos em todas as salas.
Braval: números falam por si
“Com este kit chegamos cada vez mais longe e vamos colocá-los sempre que as escolas e os municípios o solicitem. Espero que este seja o início de uma grande caminhada”, disse Pedro Machado, elucidando os presentes para as alterações verificadas ao nível das quantidades recolhidas de resíduos recicláveis.
Das mil toneladas, em 1996, a Braval recolheu, este ano, 14 mil toneladas de resíduos, esperando, em 2017, alcançar as 25 mil toneladas. “Só conseguimos chegar a esses resultados fazendo esta massificação de sensibilização ambiental. Começa pelos mais pequenos, pelo enraizar deste acto normalíssimo de separar. Aprende-se a ler, a escrever e a separar. Só conseguimos alterar os comportamentos dos adultos através das crianças que, quando chegam a casa, alteram os comportamentos dos pais e avós”, explicou Pedro Machado.
Ecopontos chegam às salas
“Esta distribuição surge na sequência da preocupação que o município tem com o ambiente. O Centro Educativo do Cávado já está equipado com mini-ecopontos em todas as salas de aula. Esta escola faz parte da lista das eco-escolas e, nesse sentido, a colocação dos saco-ecopontos nas salas de aula vai permitir que possam separar os lixos e trabalhar no projecto que eles próprios elaboraram”, referiu Gabriela Fonseca, vereadora da Câmara Municipal.
A autarca deu conta da dificuldade de algumas escolas em transportar os resíduos dos mini-ecopontos para os ecopontos nas freguesias, uma vez que a localização dos mesmos se centra, muita das vezes, nos lugares mais populacionais. Dado que a aposta da autarquia se centra na construção de centros educativos, Gabriela Fonseca é da opinião que não se justifica investir em ecopontos junto às escolas, uma vez que dentro de dois a três anos esse problema estará resolvido.
10-02-11 - Correio do Minho
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