Se quer saber mais sobre a vida e obra de dois povoenses ilustres (Júlio Celestino Silva e Elvira Câmara Lopes) tem de ler o terceiro volume da revista ‘Lanyoso’ que foi apresentado sábado, na Escola EB 2/3 Gonçalo Sampaio.
Presidiu ao lançamento a vereadora Fátima Moreira que destacou os artigos que “nos permitem recuar no tempo, viajar pela nossa história local, toda ela prenhe de acontecimentos marcantes, possibilitando uma melhor percepção da nossa herança cultural”.
A sessão contou com a presença dos autores com trabalhos publicados neste número, como Paulo Freitas, Mariana Pereira, Bento Silva, Artur Norton, Henriqueta Mota e Costa Guimarães.
No prefácio da revista, o presidente do Município assegura que “mais do que o reavivar de saudosismos ou enaltecer de virtuosismos, os diversos artigos que compõem esta edição fazem um meritório reconhecimento da relevância de um passado de glórias e dificuldades, caminhos trilhados por uma história repleta de gente de coragem e valor, tantas vezes altruísta”.
Num texto da autoria de Paulo Freitas e de Mariana Sá Pereira, é apresentada uma cronologia e geografia do Património da Póvoa de Lanhoso, para além dos classificados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Desde as mamoas megalíticas, aos povoados da idade do ferro romanizados depois, os autores descrevem sinais da Idade Média, pedaços dos séculos XV e XVI e muitos imóveis dos séculos seguintes, sem esquecer os monumentos nacionais e outro imóveis classificados de interesse público.
Maria Henriqueta Teixeira da Mota e Manuel Artur Norton gizam um elenco completo dos FCA de Lanhoso e a configuração geográfica diversa do concelho ao longo dos tempos.
Costa Guimarães assina um artigo que recolhe dezenas de crónicas sobre a II Invasão Francesa e os seus efeitos devastadores na Póvoa de Lanhoso, publicadas no jornal Maria da Fonte, ao passo que José Abílio Coelho mergulha na I República para falar de Júlio Celestino da Silva, e do centenário da morte de Elvira Lopes.
José Bento Silva partilha com os leitores de ‘Lanyoso’ a memória da Póvoa ao tempo da I Guerra Mundial e fala dos barbeiros povoenses do séc. XIX e XX. A revista está à venda na Casa da Botica por dez euros.
06-06-11 - Correio do Minho
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