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Autarquia da Póvoa de Lanhoso aumenta bolsas de estudo


Cerca de 45 mil euros é o valor que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vai desembolsar para apoiar 65 alunos do ensino superior e secundário/profissional.
As Bolsas de Estudo, com valores que variam entre os 35 e os 100 euros mensais, visam apoiar as famílias povoenses e incentivar os jovens a prosseguir e estudos e a fomentar o seu sucesso educativo.


A atribuição das Bolsas de Estudo teve o seu início no ano lectivo 2005/2006.
De ano para ano o número de alunos apoiados foi subindo. Dos 18, em 2005, passaram para 65 os alunos que recebem Bolsa de Estudo atribuída pela autarquia da Póvoa de Lanhoso.
Até agora, refere Gabriela Fonseca, vereadora da Educação, já foram investidos cerca de 200 mil euros e atribuídas 300 bolsas de estudo.

Os problemas económicos, aos quais os povoenses não são alheios, levaram a autarquia a reforçar o apoio social escolar e o apoio às famílias do concelho.
Na cerimónia de entrega das bolsas de estudo, Gabriela Fonseca, destacou que este ano houve um aumento do número de alunos apoiados.

Os valores atribuídos mantêm-se para poder apoiar um número maior de famílias.
“É com muito gosto que aqui estamos. Efectivamente, os pais e a câmara são as rodas do carro que vai proporcionar o futuro de vocês. Hoje, cada vez mais, a formação é importante. Sem formação, arranjar emprego é ainda mais difícil”, destacou Manuel Baptista, presidente da autarquia povoense, apontando ainda o investimento de 45 mil euros nas bolsas de estudo.

Além destas bolsas, o autarca destacou ainda o investimento que tem sido realizado ao nível do 1.º ciclo, com a construção de três centros educativos e num investimento que ascende a 8 milhões de euros.
Estudante do ensino superior, e a frequentar a Universidade de Aveiro, Sara Silva, de Monsul, é uma das alunas apoiadas pela Bolsa de Estudo. “Vai ajudar imenso no orçamento familiar”, disse.

2013-01-27 - Correio do Minho

Gabinete de Inserção apoia desempregados



O Gabinete de Inserção Profissional (GIP), resultante da parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, é a mais recente resposta da ‘Em Diálogo’ - Associação para o Desenvolvimento Social da Póvoa de Lanhoso, que entrou em funcionamento no início do mês.

A funcionar nas instalações do Centro Comunitário do Vale do Cávado, em Monsul, o GIP atende de segunda a sexta-feira, das 09.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.

Proporcionar à população jovem e adulta o apoio na definição e desenvolvimento do seu percurso de inserção e reinserção profissional, nos jovens ou adultos desempregados, à procura de primeiro emprego, novo emprego ou de oportunidades de formação são os principais objectivos do GIP. Serão, também, apoiadas as empresas ou outras entidades à procura de capital humano (gestão de ofertas de emprego).

Apoio à procura de emprego, acompanhamento dos desempregados, divulgação de ofertas de emprego são algumas das acções do GIP. “Pretendemos ser uma máxima na ajuda à comunidade com problemas de integração e reinserção no mercado de trabalho, além da conjuntura económica do país, pretendemos inverter esta tendência desmotivadora que paira na população desempregada”, diz Clarisse M. Sá, responsável da ‘Em Diálogo’.

21-06-2012 - Correio do Minho

O tempo como moeda de troca



A partir de agora, a Póvoa de Lanhoso conta com uma agência do Banco do Tempo, num projecto que envolve a Câmara Municipal, a Santa Casa da Misericórdia e a Associação Graal. Neste “banco”, o tempo é a moeda de troca.

“O Banco do Tempo é um banco igual aos outros. Tem agências, tem horário, cheques, depósitos e a particularidade de utilizar o tempo como moeda de troca”, referiu Margarida Santos, do Conselho Coordenador da Graal.

No Banco do Tempo, troca-se tempo por tempo, sendo a unida-de de valor a hora, com todos os serviços prestados a ter o mesmo valor. “Qualquer pessoa que esteja disposta a dar uma hora do seu tempo para prestar um conjunto de serviços, recebe em retribuição uma hora para utilizar em benefício próprio. Troca por troca. Hora por hora”, pode ler-se no folheto de apresentação do Banco do Tempo.

A carta de compromisso foi assinada no Theatro Club, na vila da Póvoa de Lanhoso. Com esta adesão, o Banco do Tempo conta com 34 agências espalhadas pelo território nacional. Apoiar a família e a conciliação entre a vida profissional e familiar; construir uma cultura de solidariedade e promover o sentido de comunidade; valorizar o tempo e o cuidado dos outros, estimulando talentos e reconhecendo capacidade são alguns dos objectivos desta resposta.

Tomar conta de crianças, apoiar o estudo, fazer compras no supermercado, arranjos de carpintaria e electricidade, arranjos de costura, lições de informática, pintura, preenchimento de documentos e passar a ferro, são alguns exemplos de serviços a partilhar no Banco do Tempo.

Mostrando-se satisfeita pela criação desta nova resposta, e destacando que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso é uma autarquia “familiarmente responsável”, Fátima Moreira, vereadora da Acção Social, salientou que, para além da perspectiva local, o Banco do Tempo permite criar uma rede nacional de serviços.

Naquele momento, Fátima Moreira desafiou outras instituições e entidades a associarem-se ao projecto. Na sua intervenção, a vereadora da Acção Social vincou que o desafio passa, neste momento, pela criação de estratégias de solidariedade e pela criação de redes de vizinhança.

Na Póvoa de Lanhoso, o serviço funciona junto ao Banco do Voluntariado, na Avenida 25 de Abril. O momento, num dia em que se comemorou o Dia Internacional da Família, ficou também marcado pela entrega do Cartão Municipal de Família Numerosa, uma mais-valia para o concelho povoense.

17-05-2012 - Correio do Minho

Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte alarga apoios sociais à deficiência


A Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte (ASSIS), sita na Póvoa de Lanhoso, vai construir um novo edifício de apoio à deficiência. A obra, onde serão investidos mais de 1,5 milhões de euros, deve arrancar brevemente, já que acaba de ser adjudicada. Deverá estar concluída no final de 2013.


O novo complexo contempla um lar residencial para 24 pessoas, uma residência autónoma para cinco, um Centro de Actividades Ocupacionais para 30 e, ainda, um Serviço de Apoio Domiciliário para 30 utentes.
“Estas respostas sociais vão permitir a integração/apoio de 89 cidadãos portadores de deficiência e o combate a situações de pobreza e de permanente risco de exclusão social e, por outro lado, vai contribuir para a criação de 48 postos de trabalho em diferentes áreas”, aponta a associação.

Este projecto é comparticipado em 75 por cento pelo Programa Operacional Potencial Humano e em cinco por cento pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Neste momento, a ASSIS assegura duas respostas sociais: um lar residencial, com capacidade para 18 utentes, e uma residência autónoma, para cinco.

A funcionar desde Abril de 2010, na freguesia de Lanhoso, Póvoa de Lanhoso, esta instituição acolhe pessoas com os mais variados tipos de deficiência, havendo vários casos de multi-deficiência e uma incidência da deficiência mental.
Este “alargamento” ao nível da sua capacidade de resposta “deve-se ao número crescente de pedidos de pessoas sem retaguarda familiar e que requerem cuidados especializados”.

27-02-2012 - Correio do Minho

Unidos por uma causa nobre

Sempre simpáticos e muito solícitos, o seleccionador nacional de futebol, Paulo Bento, e o agora dirigente da Federação Portuguesa de Futebol, João Vieira Pinto, estiveram ontem na Póvoa de Lanhoso onde participaram em mais uma causa solidária.


Numa manhã diferente, os dois elementos da FPF estiveram primeiro na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, onde foram recebidos pelo presidente Manuel Baptista, que os agraciou pela sua participação neste tipo de causa solidária, tendo depois entregue um ‘pack’ de pequenas lembranças da vila.


Depois da recepção nos paços do concelho, seguiu-se a visita à sede da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. Conduzidos pelas mãos de Domingos Silva, o presidente da associação, Paulo Bento e João Vieira Pinto conheceram as instalações da sede e alguns dos trabalhos e das actividades que os utentes e associados da instituição ali realizam.


Este foi um momento muito apreciado por Paulo Bento que referiu mesmo que ali era possível ver que os deficientes visuais são pessoas tão capazes como todas as outras.


De seguida a comitiva deslocou-se para a Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso onde decorreu uma palestra com os alunos dedicada ao tema “Uma vida, diferentes Desportos”, na qual se abordou a prática dos desportos adaptados, com os muitos alunos que praticamente encheram o pavilhão da escola a demonstrarem-se activos na participação, realizando uma série de questõe s muito interessantes aos dois oradores principais, Paulo bento e João Vieira Pinto, que, simpaticamente, nunca se furtaram a responder a qualquer uma das perguntas colocadas, por mais polémicas que fossem.

Paulo Bento e João Vieira pinto experimentaram o goalball

Durante a palestra que decorreu na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, Paulo Bento e João Vieira Pinto aceitaram o desafio proposto por Arlindo Meira, um jogador de ‘Goalball’ do Grupo Desportivo de Caldelas e que convidou os dois elementos da Federação Portuguesa de Futebol a experimentarem, ainda que por breves instantes, a modalidade desportiva e o que é viver sem poder ver. Vendados e munidos de uma bola com que se disputam os jogos de ‘Goalball’, Paulo Bento e João Vieira Pinto executaram uma série de remates, perante uma enorme e extasiada plateia que nunca parou de aplaudir os dois.


No final, quer o seleccionador, quer o antigo jogador confessaram que vendados, a tentar jogar, se sentiram completamente desorientados.

Alunos perguntaram e os dois convidados não se furtaram a responder a todas as questões

Depois da palestra que teve como intervenientes Arlindo Meira, João Costa e Cândido Barbosa, os alunos da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso tiveram oportunidade de colocar uma série de questões aos elementos da mesa. Muito solícitos, Paulo Bento e João Pinto não fugiram a qualquer pergunta.

16-02-2012 - Correio do Minho

Câmara da P. Lanhoso atribuiu Bolsas de Estudo

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou 53 Bolsas de Estudo a alunos povoenses que frequentam o Ensino Superior e o Ensino Secundário no ano letivo de 2011-2012. O valor do investimento é de 37 mil e 400 euros. Assim, aquele apoio irá beneficiar 41 estudantes do Ensino Superior e 12 do Ensino Secundário.


A Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca, que entregou os cheques respetivos aos bolseiros ou aos seus representantes, destacou uma das novidades deste ano. “Tendo a Câmara Municipal cada vez menos receitas, também tem menos dinheiro para aquilo que é essencial e nomeadamente para as Bolsas, pelo que temos que adaptar as estratégias à nova realidade. Para não diminuir ao número de Bolsas a atribuir, fizemos um reajuste no valor de cada uma”, explicou.

Desta forma, os alunos do Ensino Secundário ficam a receber 30 euros; os do Ensino Superior a estudar fora do distrito, passam a receber 100 euros e os que estudam no próprio distrito receberão 60 euros mensais. “Diminuímos o montante de cada bolsa e, desta forma, podemos atribuir mais 12 Bolsas, beneficiando assim mais 12 famílias, porque o objetivo desta Bolsa não é, com certeza, pagar os estudos, mas é uma pequena ajuda. O regulamento permite que, em cad a ano, possamos definir o montante e foi isso que fizemos para não prejudicar ninguém e beneficiar ainda mais pessoas, atendendo à situação em que o país e toda a gente se encontra”, salientou aquela responsável.


Outra das novidades é de que os beneficiários serão chamados a participar em programas de voluntariado. “Quem beneficia de algum apoio prestado pela Câmara Municipal, como as Bolsas de Estudo ou os subsídios às rendas, por exemplo, deve dar alguma coisa de si à comunidade, pelo que é natural que os beneficiários depois sejam contactados pelo Banco de Voluntariado para, dentro da sua disponibilidade e apetência, possam também dar algo deles. O que se pretende não custa nada e é uma forma de beneficiar também outras pessoas”, expressou. A cerimónia de entrega decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 16 de janeiro, pelas 17h30.

A atribuição de Bolsas de Estudo integra o Programa de Apoio a Alunos Carenciados, com o propósito de os incentivar a prosseguir estudos e de fomentar o sucesso educativo. Rendimento per capita, aproveitamento escolar e idade estão entre os critérios de atribuição deste apoio social escolar, destinado a alunos matriculados no Ensino Secundário e/ou Profissional e Ensino Superior, residentes no Concelho da Póvoa de Lanhoso.

19-01-2012 - Correio do Minho

Escola Profissional do Minho abraça causas sociais

O convívio e a solidariedade andaram de mãos dadas na Festa de Natal da Esprominho - Escola Profissional do Minho, realizada na Quinta Cedro do Ave, em Santo Emilião, na Póvoa de Lanhoso.
A noite de sexta-feira, dia 16 de Dezembro, encheu-se de brilho e glamour, num momento organizado pelos formandos da turma 36 do terceiro ano do curso Técnico de Comércio. A iniciativa, realizada no âmbito da Prova de Aptidão Profissional (PAP), contou com a presença de 160 pessoas.



Aos colaboradores da Esprominho juntaram-se, ainda, os colaboradores das empresas parceiras da iniciativa: Estrela Voadora - Restauração e Catering; Forsize - mobiliário, decoração e carpintaria, Lda; Summaverus - Contabilidade, Lda; Verdecenter - Informática, Lda; Fugu - Consultoria em Informática, Lda; Coelho Projectos - Arquitectura, Engenharia e Design; Circulo Perfeito - Vídeo e Fotografia; Quinta Cedro do Ave e Adelino Leite - Catering.
Naquela noite, a solidariedade falou mais alto e os formandos da turma 36 angariaram verbas com vista à aquisição de uma cadeira de rodas para uma povoense.

Povoense recebe cadeira de rodas

Há vários anos acamada, Susana Ribeiro, de 43 anos, encontra-se actualmente na ASSIS - Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte, em Lanhoso.
“Sempre apoiamos várias instituições ao longo destes anos, nomeadamente o Banco Alimentar”, revelou Paulo Fernandes, director geral da Esprominho, consciente da responsabilidade social desta instituição bracarense.

“São fantásticos. Não só neste evento, como noutros realizados ao longo destes três anos. Têm mostrado as suas capacidades, têm mostrado que vão ser pessoas capazes no mundo do trabalho. Quero agradecer-lhes pelo trabalho desenvolvido e dar-lhes os parabéns pois este é um evento de sucesso”, referiu o director da Esprominho, mostrando-se deveras satisfeito com o desempenho dos formandos da instituição, responsáveis pelo Jantar de Natal.

“Todo o processo de idealização, preparação, organização e execução esteve a cargo dos formandos que, motivados e orientados pelos diversos formadores, contactaram várias empresas patrocinadoras do evento, arranjaram uma localização, conceberam uma ementa, idealizaram animação e incluíram a acção de solidariedade”, referem os responsáveis daquela instituição com sede em Braga.

21-12-2011 - Correio do Minho

EPAVE apoia Daniela Filipa

A EPAVE, no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado e da Cidadania Activa, organizou a II Feira Solidária, na Praça Eng.º Armando Rodrigues, no centro da Póvoa de Lanhoso, onde a comunidade escolar teve a oportunidade de adquirir vários bens (vestuário, calçado, malas, bijutaria, objectos de decoração, livros, doçaria, refrigerantes, etc), a um preço simbólico.


A abertura por uma marcha da escola até ao espaço da Feira Solidária, de forma a promover a cidadania activa e o espírito de entreajuda na comunidade escolar, bem como sensibilizar toda a comunidade local para a importância do voluntariado na sociedade actual.

Depois de realizada a actividade, o valor obtido pelas vendas totalizou 537,80 euros, valor esse, conforme foi divulgado, reverterá para a aquisição de um Colete de Boston para a jovem Daniela Filipa Fernandes Silva, de 13 anos de idade, residente na Póvoa de Lanhoso, que apresenta um quadro diagnóstico de Displasia Espondilo-Epifisária Congénita, uma doença rara que lhe foi detectada na primeira infância.

Esta campanha de solidariedade, proposta e organizada pelo Grupo de Voluntariado da EPAVE, em conjunto com o Gabinete do Aluno, SIPRAVE - Serviço de Inserção para a Vida Activa e Direção da Escola, só obteve sucesso devido à participação de todos, destacando-se o papel fulcral dos formadores e o contributo imprescindível dos funcionários na montagem do espaço (tendas, decoração do espaço, etc.). O resto deve-se ao empenho dos formandos e de algumas empresas do concelho que aderiram.

18-11-2011 - Correio do Minho

Voluntárias ajudam a ‘vestir’ outros através da loja social

Conceição Ribeiro, 60 anos, e Elisabete Silva, 39 anos, são dois dos rostos que integram o corpo de voluntários da Póvoa de Lanhoso que prestam serviço comunitário. São beneficiárias de apoios sociais como o Rendimento Social de Inserção e, em troca, dão algumas horas diárias do seu ‘tempo livre’ à comunidade.


É na ‘Loja Social’ povoense que as duas ajudam naquilo que podem. Arrumar, pregar botões, fazer baínhas de calças, passar-a-ferro são algumas das tarefas que ali desempenham. O objectivo é que as peças de vestuário, pouco usadas, que ali são disponibilizadas às famílias mais carenciadas, sejam optimizadas e fiquem o ‘melhor possível’ para ser usadas de novo.

“Eu acho esta ideia muito boa”, garantiu Conceição à reportagem do jornal ‘Correio do Minho’. “Eu também sou beneficiada com os cabazes alimentares que a Câmara da Póvoa de Lanhoso dá a quem mais precisa e que me ajudam a compor o orçamento mensal e também levo daqui roupas em óptimo estado para vestir. Por isso, não me importo nada de ajudar também naquilo que posso”.

O desemprego é um dos grandes problemas que os povoenses enfrentam - tal como o resto do país - e que faz, consequentemente, que muitas famílias se dirijam à autarquia a pedir auxílio.
Elisabete Silva tem dois filhos, ainda em idade escolar, para criar e o único salário da família -ganho dia-a-dia pelo marido, torna-se “insuficiente” para as despesas mensais.
Também Elisabete é ajudada com medidas locais mais imediatas, beneficiando de alimentos e vestuário que vai arrecadando para a família.

“Só o que o meu marido ganha, não chega”

“Só o que o meu marido ganha não chega. Estes apoios que dão às famílias com poucos rendimentos são muito importantes e há muitos a precisarem”, confirmou a voluntária, que entende, também, esta ajuda que dá em troca à comunidade como “essencial” para ajudar, também, outras pessoas.

Na ‘Loja Social’ da Póvoa de Lanhoso a maior escassez de artigos é mesmo ao nível do vestuário e calçado para os jovens adolescentes - pois é para estes que as famílias com necessidades mais procuram ajuda. Mas também há falta de peças para homem.

Neste momento são já meia centena os povoenses que são beneficiários de várias medidas de apoio social, que dão em troca o seu trabalho em vários serviços, como a loja social, as hortas sociais, a vigilância nas escolas, serviço domiciliário aos idosos, limpezas em vários locais, entre outras tarefas importantes que ajudam, por sua vez, a que a comunidade se mantenha unida e vá subsistindo e ultrapassando estes tempos de crise económica.

Mas há uma outra dimensão que este projecto de voluntariado por parte de beneficiários de apoios sociais abarca: a de “responsabilidade social” - assim explicou Fátima Moreira, vereadora da Acção Social da Câmara da Póvoa de Lanhoso.

“Há cada vez mais beneficiários a querer e a procurar fazer serviço comunitário por sua própria iniciativa porque a maior parte destas pessoas quer mesmo mudar de vida”, sublinhou a responsável, que entende que esta dimensão deveria ser mais alargada ao resto do país com um “incentivo” adicional - que poderia ser, por exemplo, “mais 10 por cento de apoio financeiro a beneficiários de RSI que prestassem serviço comunitário”.
“O objectivo é que as pessoas o façam não por obrigação ou à força, mas como algo de positivo, que reforce precisamente esse projecto de mudança de vida”, considera a vereadora Fátima Moreira.

09-11-2011 - Correio do Minho

‘Em Diálogo’ projecta novas hortas sociais

Os povoenses, sobretudo do baixo concelho, têm procurado nesta época de crise económica e social o apoio da Associação ‘Em Diálogo’, que neste momento distribui, todos os meses, cabazes de alimentos por 50 famílias. A associação está neste momento a celebrar o seu 13º aniversário e lança mãos agora um novo desafio: o projecto de hortas sociais.


Clarisse Matos Sá, a responsável pela associação explica que os pedidos de ajuda são muitos e “chegam tanto de pessoas com baixa qualificação escolar, como de pessoas licenciadas, que nos contactam para dar formação”.

É para as instituições como a ‘Em Diálogo’ que as pessoas com maiores necessidades se têm ‘virado’, solicitando ajuda para atravessar este período. “No nosso centro comunitário temos um gabinete de atendimento social, onde se nota uma maior procura de emprego por parte de quem vem cá. Há muito desemprego”.

Recentemente a associação lançou a ‘Universidade do Saber’, com o objectivo de “ocupar as pessoas com workshops onde aprendam a fazer trabalhos artesanais”, mas “pretende-se que os formandos adquiram ferramentas para virem a poder vender alguns desses trabalhos e assim obter algum rendimento por sua iniciativa”, apontou Clarisse Matos Sá.

O próximo workshop decorre na primeira semana de Dezembro e ensina a adornar velas para decoração.
A associação está a negociar a possibilidade de implementar um projecto de hortas sociais - “onde as pessoas possam cultivar alguns bens que consomem e que melhorem os cabazes dados.

24-10-2011 - Correio do Minho

Animais: adoptar é boa acção

A Nina, o Brown, a Lira, a Jade, a Olga e a Lisa marcaram presença, na tarde de ontem, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, no dia em que se celebrou o Dia Mundial do Animal.
A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Espaço Jovem, trouxe, ao centro da vila, alguns dos animais que integram o Canil Municipal, espaço que acolhe os amigos de quatro patas abandonados e maltratados pelos seus donos.



Os seis animais foram trazidos pelos voluntários do CAPA - Clube de Adopção e Protecção de Animais, uma associação sem fins lucrativos, responsável pela gestão do canil municipal. Ali, encontram-se, actualmente cerca de 40 animais, abandonados pelos seus donos.

Aos voluntários do CAPA cabe a tarefa da gestão do espaço, assim como os trabalhos de limpeza, alimentação, tratamentos e socialização dos amigos de quatro patas. A tudo isto, juntam-se, ainda, as campanhas de sensibilização para o não abandono e a promoção da adopção.
Jéssica, de 20 anos, e Ariana, de 13 anos, residentes no concelho da Póvoa de Lanhoso são duas das voluntárias do CAPA.

Residente na vila da Póvoa de Lanhoso, a jovem Ariana, aluna da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, integra a equipa de voluntários desde o início do ano lectivo. Foi através de uma reportagem publicada no jornal “Maria da Fonte”, e alertada pela mãe, que a jovem Ariana ficou a conhecer o trabalho desenvolvido pelo CAPA.

Naquele artigo, Sandrina Pinheiro, uma das responsáveis do Clube de Adopção e Protecção de Animais lançou o apelo aos povoenses para que ajudassem os animais do canil, tornando-se voluntários ou contribuindo com alguns donativos e géneros.
De olhar terno e feitio brincalhão, os seis animais foram chamando a atenção dos povoenses que por ali passavam, na esperança de que algum lhes desse uma nova oportunidade e um novo lar.

Dia do coração

Entretanto, a autarquia associou-se ao Dia do Coração e do Dia Internacional da Pessoa Idosa em que participaram cerca de 200 pessoas.
Para além do presidente da câmara e da vereadora da Acção Social e Saúde, Fátima Moreira, estiveram presentes utentes dos Centros de Convívio e das IPSS’s locais, assim como os respectivos técnicos.
A comemoração, que envolveu a realização de uma aula de ioga para seniores e a construção de um coração humano, decorreu no Parque do Pontido, na Vila da Póvoa de Lanhoso.

05-10-11 - Correio do Minho

Póvoa de Lanhoso: férias aproveitadas para vigiar a floresta

Trocaram a praia e o lazer pelo voluntariado e empregam o seu tempo livre a vigiar a floresta do seu concelho. São 32 os jovens voluntários para a floresta que se revezam pelos quatro postos de vigia da Póvoa de Lanhoso.


Se para uns é a primeira vez, outros já são repetentes e continuam empenhados na missão.
O programa de Voluntariado Jovem para as Florestas do Instituto Português da Juventude (IPJ) já mobilizou 350 jovens no concelho povoense, desde as primeiras candidaturas há seis anos.
Este ano, o município da Póvoa de Lanhoso espera chegar à meia centena de jovens, o que será conseguido com a candidatura aprovada para prolongar a vigilância até Setembro.

Para André Martins e Eduarda Moura, ambos estudantes, é a primeira missão como voluntários para as florestas.
Instalados no posto de vigia da Serra do Carvalho, garantem que está a correr bem e que até “tem havido poucos incêndios”.

No dia em que o ‘Correio do Minho’ visitou o posto de vigia, André e Eduarda detectaram uma ignição em Geraz do Minho que ficou resolvida em minutos.
Antes de irem para o terreno, os jovens têm formação ao nível de cartografia para aprenderem a identificar os locais e poderem dar indicações fiáveis, explica Manuela Freitas, do Gabinete Técnico Florestal (GTF) da Póvoa de Lanhoso.


Jovens mais sensibilizados para a protecção da floresta

Do alto do posto de vigia de Oliveira, os jovens voluntários alcançam os concelhos da Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Fafe.
Hélder Duarte, de 19 anos, e Mónica Moreira, de 21, são os voluntários daquele posto.
Ele está no programa pela segunda vez. Ela já é veterana e já conta quatro a vigiar a floresta.
Para Hélder Duarte, que se prepara para ingressar no ensino superior, “é um serviço que se presta à comunidade” aproveitando as férias.


Mónica também destaca o “serviço público”, mas sobretudo o facto de “proteger o que é nosso”.
Estes dois jovens estão de olho na maior mancha de pinheiro manso do concelho povoense.
Mesmo assim, às vezes, o tempo custa a passar e, sobretudo, em dias de calor, os jovens procuram alguma sombra.

Filipa Oliveira e Mafalda Carvalho, estudantes e no programa pela segunda vez, já começam a ganhar gosto neste tipo de voluntariado.
Ambas assumem que estão, hoje, mais sensibilizadas para a prevenção de incêndios e para a protecção da floresta.

28-08-11 - Correio do Minho

‘Moda Lanhoso 2011’ exibe novas tendências

“Potencializar a actividade económica dos estabelecimentos comerciais da Póvoa de Lanhoso” é o principal objectivo de mais uma edição do ‘Moda Lanhoso’, que vai subir ao palco do Anfiteatro do Pontido, na Póvoa de Lanhoso, no próximo dia 9.


Jovens modelos povoenses que irão desfilar com as propostas das lojas, mas o desfile será abrilhantado com a participação da modelo Joana Cruz - vencedora feminina do concurso ‘À procura de um sonho - Face Model Of The Year 2010’.

Mais uma vez, a iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com a Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso, precisamente para promover os produtos de moda de várias dezenas de lojas da Póvoa de Lanhoso.


No desfile propriamente dito irão participar lojas de vestuário, de bijutarias, de calçado, ópticas, ourivesarias e livrarias, bem como cabeleireiros e centros de estética.

Mas o evento ‘Moda Lanhoso’ irá, ainda, dar oportunidade a três criadores de moda locais para apresentarem publicamente o seu talento e dar a conhecer novos ‘artistas’ vencedores de do ‘Festival de Talentos’, realizado no passado mês de Junho, no Theatro Club.

Resultados de sorteio e rifas revertem para causa social

Destaque-se, ainda, o facto de o evento ‘Moda Lanhoso’ se juntar, mais uma vez, a uma causa social, sendo que o resultado do sorteio de prémios e venda de rifas reverterá, totalmente, para uma criança que sofre de paralisia cerebral profunda com a finalidade de lhe prestar ajuda monetária para a compra de uma cadeira de rodas.

06-08-11 - Correio do Minho

Póvoa de Lanhoso: jovens voluntários de olhos postos na floresta

Os dois jovens que estão de vigilância à floresta do alto da freguesia de Oliveira, concelho da Póvoa de Lanhoso, deram ontem o alerta para um pequeno incêndio que deflagrou na freguesia de Taíde.


Esta e outras ignições têm sido detectadas pelos 32 jovens que, este ano, no concelho povoense, participam no programa de ‘Voluntariado Jovem para as Florestas’, uma parceria do Instituto Português da Juventude (IPJ), da Autoridade Florestal Nacional (AFN) e das autarquias.

Um programa que “tem dado resultados” como confirma o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel José Baptista, que ontem visitou os postos de vigia onde os jovens ‘gastam’ algum do seu tempo livre a proteger a floresta.


A visita de ontem contou ainda com a participação do vereador da Protecção Civil da autarquia povoense, Armando Fernandes da responsável do Gabinete Técnico Florestal (GTF) local, Manuela Freitas, e do delegado norte do IPJ, Vítor Dias.

‘Póvoa vigiada, Póvoa protegida’ é o lema do projecto que, no concelho da Póvoa de Lanhoso, já vai na sua sexta edição.
O delegado do IPJ apontou a Póvoa de Lanhoso como um “município exemplar” no que toca ao Voluntariado Jovem para as Florestas.
No distrito de Braga, o programa irá envolver, este Verão, en
tre 300 a 400 jovens, avançou Vítor Dias.

É que só em meados de Agosto é que os projectos vão ser avaliados e serão aprovadas as candidaturas para Setembro.
Também o representante do IPJ na região norte atesta que “onde existem jovens há menos deflagrações e, quando as há, são atacadas mais atempadamente”.

Apesar dos cortes em resultado da crise económica, Vítor Dias espera que o programa não termine, pois é uma acção de voluntariado - para a qual os jovens estão disponíveis - que tem também uma vertente de formação e educação ambiental.

Prova disso são os jovens que, todos os anos, se mobilizam para vigiar a floresta do concelho e aprendem a preservar este património.
Rui Silva e Francisca Freitas, ambos de 19 anos, ocupam as tardes no posto e vigia do Castelo de Lanhoso, desde 16 de Julho.

Estão pela primeira vez no programa e já deram dois alertas de incêndio.
O presidente da Câmara espera que, em Setembro, possam acolher mais jovens.
Manuel Baptista até defende que “para ser um trabalho efectivo, até deveria ser 24 horas por dia” e todo o ano.

Para o autarca, o número de incêndios depende muito do cuidado e do civismo dos cidadãos. Por isso, deposita esperança nas gerações mais jovens, os mesmos que agora estão de olhos postos na floresta.

26-07-11 - Correio do Minho

Funcionários da Câmara da Póvoa de Lanhoso erguem casa para idoso

O voluntariado está a tornar-se numa prática quase diária para os funcionários da Câmara da Póvoa de Lanhoso que responderam mais uma vez ao apelo e vão arregaçar mangas para começar a construir uma habitação social para um idoso carenciado da freguesia de Frades.


Depois de terem ajudado a limpar o lixo de vários pontos do concelho povoense, os funcionários da autarquia voltam, agora, a aderir a mais uma iniciativa de voluntariado.

Fátima Moreira, vereadora da Acção Social, sublinha a importância deste género de iniciativas, no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado. A autarquia aproveitou o mote e desafiou os funcionários a participar em acções de voluntariado no concelho da Póvoa de Lanhoso.

“Cada vez mais, na conjuntura actual, é preciso mobilizar as comunidades e as populações para esta causa. Hoje temos que estar todos nesta filosofia de trabalho em conjunto e de não olhar a meios para atingir os fins”, indicou a responsável, destacando que “o maior valor que as comunidades têm são as suas pessoas e é preciso acções destas para as mobilizar.

O projecto de voluntariado inicial previa, apenas, uma remo-delação na habitação do idoso carenciado de Frades, mas depois de uma avaliação mais profunda da situação, foi decidida uma construção de raiz.
“Este é um idoso, sem retaguarda familiar, que já estava identificado pelos nossos serviços, que tem muitas carências financeiras e, sobretudo, muita falta de conforto habitacional”, explicou a vereadora.

O terreno para a construção acabou por ser cedido pela Junta de Freguesia de Frades e os materiais de construção serão cedidos pela autarquia povoense.
A ‘equipa municipal’ de voluntários já começou a sua limpeza, prosseguindo, agora, o trabalho de construção faseadamente, de acordo também, com a disponibilidade das equipas que irão abraçar este projecto, que irá possibilitar uma vida com mais qualidade num simples T2.
“A Póvoa de Lanhoso tem tido esse mérito de ter vindo a conseguir criar redes de parcerias que desenvolvem projectos fantásticos com recursos muito pequenos”, sublinhou a vereadora.

07-06-11 - Correio do Minho

Município da Póvoa de Lanhoso promove formação em gestão financeira familiar

O GAF - Gabinete de Apoio à Família do Município da Póvoa de Lanhoso vai promover sessões de esclarecimento/sensibilização sobre como efectuar uma boa gestão financeira familiar, tendo por base o lema ‘Gerir e poupar - faça contas à vida’.
Estas sessões vão decorrer na Casa da Botica amanhã em dois momentos (14h30-15h30 e 16h30-17h30).


As sessões são dirigidas às famílias do GAF e também aos consumidores em geral e visam consciencializá-los para a importância da poupança e da boa gestão dos seus recursos financeiros, por forma a melhor assegurar as suas necessidades básicas e fazerem face a imprevistos da sua vida quotidiana.
A iniciativa permite também dar a conhecer a intervenção da DECO em questões de endividamento e sobreendividamento

30-05-11 - Correio do Minho

P. Lanhoso: Voluntários limparam lixo em S. João de Rei

Duas dezenas e meia de voluntários povoenses arregaçaram as mangas e limparam, ontem, mais alguns depósitos de lixo a céu aberto do concelho da Póvoa de Lanhoso. Uma acção que segue a filosofia do ‘Limpar Portugal’ e que pretende tornar o país mais verde e mais limpo.


As lixeiras foram, ontem, varridas da freguesia de São João de Rei - uma localidade que já vem sendo fustigada com esta situação há mais de uma década.
Durante toda a manhã, os voluntários puseram ‘mãos à obra’ e passaram, pelo menos, por três locais considerados como ‘pontos negros’ em termos de depósitos de lixo, exterminando todo e qualquer material que pudesse interferir com o meio ambiente.
‘Vamos Limpar o Nosso Concelho’ - é assim que se denomina esta iniciativa, promovida pela Câmara da Póvoa de Lanhoso, em parceria com as juntas de freguesia.


Peças automóveis, os mais variados electrodomésticos de grande porte (como frigoríficos e arcas congeladoras), brinquedos, móveis velhos, pneus, televisões, sanitas, papelões, e entulho. Muito entulho. Tudo isto foi carregado para as carrinhas da autarquia que foram disponibilizadas para a acção de limpeza, para além de uma máquina de remoção de materiais.
“Estas iniciativas são muito importantes porque esta é uma freguesia rural e o que nós que-remos é manter o nosso desenvolvimento com as suas características rurais”, indicou José Paulo Macedo, presidente da Junta de Freguesia de São João de Rei.
“Esta é a segunda vez que participamos nesta iniciativa, preservando, por um lado, o meio ambiente, e, por outro, fazer ver às pessoas que muitos dos locais que foram limpos no ano passado, continuam limpos hoje”, indicou o autarca local, assinalando que estas acções “servem para consciencializar as populações”.


Uma grande parte dos voluntários que ontem protagonizaram esta acção de limpeza pertence aos quadros da Câmara da Póvoa de Lanhoso - aderindo ao programa de voluntariado que a autarquia tem vindo a difundir. Entre a equipa de voluntários estavam, também, as vereadoras Fátima Moreira e Gabriela Fonseca.
“Não qualquer necessidade em fazer estes depósitos. Basta fazer um telefonema que o serviço da câmara faz a recolha gratuitamente, porta-a-porta”, apontou Fátima Moreira. E acrescentou que estas são iniciativas cada vez mais precisas a fim de garantir uma maior “sensibilização da população e de informação”.
“Esta iniciativa, para além de prever estas questões da sensibilização ambiental, insere-se também nas comemorações do Ano Europeu do Voluntariado, com o objectivo de mobilizar a população para o voluntariado através de várias acções”, referiu a responsável, salientando que está já previsto um conjunto de outras actividades a levar a cabo ao longo deste ano por parte da autarquia povoense.
Jorge Filipe Tinoco, de 14 anos, mora em Real, Braga. Foi um dos voluntários que ajudou, ontem, a limpar São João de Rei.
“É importante ajudarmos todos a limpar Portugal e é um exemplo a seguir para que o nosso país possa ficar mais bonito, com os locais mais verdes e mais limpos e, acima de tudo, para que não fique poluído”.

22-05-11 - Correio do Minho

Voluntários na descoberta do património povoense

Aproximar as populações ao património e envolver, activamente, voluntários nos trabalhos de prospecção e escavação é um dos objectivos do projecto.
“O Núcleo de Megalítico da Carvallha, Póvoa de Lanhoso, no contexto do Megalítico do Noroeste Português”, a desenvolver pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com o CITCEM, da Universidade do Minho, e a Palimpcesto.


Na apresentação do projecto, que decorreu na tarde de ontem, na Sala de Interpretação do Território, na Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira, vereadora da Cultura do município povoense, destacou que o projecto do Núcleo Megalítico da Carvalha, que se estende de 2011 a 2014, pretende dar continuidade aos trabalhos iniciados, em 2007, na Mamoa da Tojeira, em S. Gens de Calvos, e alargar esses mesmos trabalhos a uma outra Mamoa existente nas proximidades. Deste modo, os trabalhos têm o seu início na Mamoa da Tojeira e estendem-se à Mamoa de Madorro, localizada a cerca de 220 metros.

Num ano em que se comemora o Ano Internacional do Voluntariado, a autarquia povoense pretende que o trabalho envol- va voluntários, sobretudo jovens estudantes, aproximando os mais novos das questões relacionadas com o património cultural.

“Pela primeira vez, na Póvoa de Lanhoso, lançamos um projecto que visa estudar um período da história que não tem sido muito trabalhado, nem muito investigado”, revelou Fátima Moreira, adiantando ainda que o projecto pretende “aproximar o público, e sobretudo o público jovem, ao património da Póvoa de Lanhoso, no sentido de o conhecer e o preservar”.

Para além do envolvimento do voluntariado nos vários trabalhos, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso espera conseguir, no final, a elaboração dum trabalho científico, resultante dos trabalhos de prospecção e investigação que ali vão ser realizados.

Escavações terão o seu auge em Julho

A recolha bibliográfica, o levantamento histórico, o levantamento etnográfico, a prospecção, por sistema de batida-a-pé e por métodos geofísicos são algumas das etapas que antecedem a escavação, que será realizada, de forma sistemática, em Julho de 2011, conforme deu conta o arqueólogo Rui Barbosa, do CITCEM.

Depois da escavação segue-se o tratamento do espólio exumado, as várias análises laboratoiais e redacção e publicação de resultados, com o estudo monográfico do arqueosítio. Promover, anualmente, a comunicação/exposição do balanço dos resultados, apresentar dados à comunidade científica e a divulgação dos resultados através da realização de artigos científicos são alguns dos pontos que constam do projecto que se estende até 2014. Sublinhe-se que para além dos trabalhos de sensibilização, o Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal da Pó-voa de Lanhoso está a preparar, para Agosto de 2001, uma escavação em Viacova, na freguesia de Lanhoso.
05-02-11 - Correio do Minho