Segundo a história apresentada por Manuel Freitas, este ouro - que as mulheres vianenses sempre ostentaram - sempre foi produzido em terras povoenses e, por isso mesmo, lembrou que “se há terra que tem preservado a sua história é certamente a Póvoa de Lanhoso, pois tem dado continuidade a esse trabalho ao longo dos tempos”.
A arte da filigrana surgiu, refere o autor, de forma a que as peças de ouro pudessem ser o mais leves possíveis para que pudessem tornar-se acessíveis às classes mais baixas. “Esta interpretação, do ponto de vista económico, do Minho e das gentes do Norte em geral, foi feita aqui, na Póvoa de Lanhoso, mas a arte da filigrana encerra, ainda, outros mistérios, por exemplo, nessas peças produzidas, há uma série de símbolos, como os ‘olhos de perdiz’, que não eram mais que formas amuléticas, que advieram do mundo antigo, para proteger as pessoas que as usavam, evitando os maus-espíritos”, apontou Manuel Freitas.
“Mais do que uma valorização da ourivesaria da Póvoa de Lanhoso, esta obra é uma valorização da ourivesaria e da filigrana e de todo o seu percurso até aos dias de hoje”, destacou Fátima Moreira, vereadora da Cultura da Câmara da Póvoa de Lanhoso, que ontem apresentou o livro e o respectivo autor. A responsável agradeceu, ainda, a todos os ourives, “que continuam, de forma empenhada, a manter bem viva esta tradição e a Manuel Freitas por nos perpetuar esta memória nesta obra”.
A arte da filigrana surgiu, refere o autor, de forma a que as peças de ouro pudessem ser o mais leves possíveis para que pudessem tornar-se acessíveis às classes mais baixas. “Esta interpretação, do ponto de vista económico, do Minho e das gentes do Norte em geral, foi feita aqui, na Póvoa de Lanhoso, mas a arte da filigrana encerra, ainda, outros mistérios, por exemplo, nessas peças produzidas, há uma série de símbolos, como os ‘olhos de perdiz’, que não eram mais que formas amuléticas, que advieram do mundo antigo, para proteger as pessoas que as usavam, evitando os maus-espíritos”, apontou Manuel Freitas.
“Mais do que uma valorização da ourivesaria da Póvoa de Lanhoso, esta obra é uma valorização da ourivesaria e da filigrana e de todo o seu percurso até aos dias de hoje”, destacou Fátima Moreira, vereadora da Cultura da Câmara da Póvoa de Lanhoso, que ontem apresentou o livro e o respectivo autor. A responsável agradeceu, ainda, a todos os ourives, “que continuam, de forma empenhada, a manter bem viva esta tradição e a Manuel Freitas por nos perpetuar esta memória nesta obra”.
11-09-2011 - Correio do Minho
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