‘Prove’ para dinamizar agricultura

Promover e vender é o lema do PROVE, um projecto de comercialização de proximidade no Alto Cávado. O projecto, liderado pela Atahca, tem como parceiros, nas terras da Maria da Fonte, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Associação de Turismo.


Criar redes de comercialização dos produtos locais é um dos objectivos do projecto, que pretende estabelecer uma ligação entre os produtores e os consumidores locais. Deste modo, os produtores têm a garantia de escoamento dos produtos produzidos, com os consumidores a poderem adquirir produtos frescos e a melhores preços, uma vez que são eliminados os intermediários no processo de venda.

Valorizar e escolar os produtos da agricultura tradicional, criar alternativas de comercialização para os produtores agrícolas e viabilizar economicamente as explorações agrícolas de pequena dimensão são alguns dos objectivos de projecto que pretende atingir o sucesso.

Em termos concretos, os produtores distribuem-se por núcleos, cada um deles abastece, semanalmente, um grupo de consumidor es, fornecendo, a cada um, um cabaz de produtos horto-frutícolas. Em cada semana, os consumidores escolhem, de um lista apresentada, os produtos que não pretendem no cabaz semanal, que serão entregues num dia previamente definido. Nesse dia, os produtores reúnem-se e organizam os cabazes de acordo com as encomendas dos seus clientes.

Na apresentação, e destacando as excelentes condições para a agricultura na Póvoa de Lanhoso, concelho que possui jovens produtores, Mota Alves, da Atahca, frisou que “a agricultura não pode ser vista como uma actividade menor”.

Para Fátima Moreira, vereadora do turismo da câmara municipal, o concelho possui condições de excelência para dinamizar projectos agrícolas. “É preciso olharmos para estas estratégias de cooperação e abraçá-las com muito empenho”, começou por referir. “É preciso ajudar esses que continuam neste árduo trabalho de acreditar que a agricultura pode ser uma forma de ganhar e de desenvolver este território”, destacou ainda a vereadora Fátima Moreira.

23-01-2012 - Correio do Minho

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