Crianças sensibilizadas sobre catástrofes

Os serviços de Protecção Civil da Câmara da Póvoa de Lanhoso estão já a levar a cabo trabalhos de limpeza na vila para evitar consequências nefastas de uma possível precipitação intensa durante este Inverno. A medida foi avançada por Armando Fernandes, vereador da Protecção Civil da autarquia, durante uma acção de sensibilização sobre catástrofes naturais às crianças povoenses.


“Alguma coisa está a ser feita, embora, em termos logísticos, não haja muito a fazer, porque uma catástrofe natural é sempre imprevisível e não sabemos quais são as consequências. Este ano, o Inverno está tardio e, quando começarem as chuvas, não temos grandes dúvidas de que vão ser intensas. Os serviços municipais de Protecção Civil estão atentos a essa situação e está a ser desenvolvido já um trabalho de limpeza, fundamentalmente na vila, e sobretudo de condutas, para combater ou eliminar os riscos de inundações”, revelou o responsável, que acompanhou a sensibilização feita às crianças.

E foi precisamente para assinalar o Dia Mundial para a Prevenção das Catástrofes Naturais que a câmara povoense levou a cabo uma “sensibilização para as questões ambientais e de protecção de pessoas e bens”.
Sessenta e cinco crianças do 1º ciclo de Sobradelo da Goma e de Travassos participaram na actividade, que decorreu no Parque de Lazer do Pontão, nas margens da Barragem das Andorinhas.

A iniciativa teve um carácter essencialmente pedagógico, envolvendo além da acção de sensibilização, uma sementeira.
“Apesar de ser uma iniciativa transversal do Pelouro do Ambiente e da Protecção Civil, entendo que também tem muito a ver com a Protecção Civil, sobretudo porque falamos de prevenção, de alertar as pessoas e de criar os meios para prever e actuar ao nível das catástrofes naturais”, comentou o vereador.

“Felizmente, o nosso concelho e o nosso país não são muito propícios a este tipo de catástrofes, mas temos que estar atentos, porque não há ninguém que esteja imune às catástrofes naturais”, considerou o vereador da Protecção Civil.

As crianças ainda participaram numa sementeira de espécies ripícolas autóctones (como o freixo, o amieiro ou o salgueiro), destinadas a uma futura plantação nas margens da própria albufeira, depois do processo de germinação e de crescimento, nos viveiros municipais.
Melisa Costa, técnica ambiental municipal, explicou como a câmara tem actuado, por exemplo, ao nível da sensibilização e da reflorestação de zonas ardidas como forma de prevenir desabamento de terras.

18-10-2011 - Correio do Minho

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