Póvoa de Lanhoso tem Centro Escolar inovador

Todos os alunos do Centro Escolar do Cávado, em Monsul, na Póvoa de Lanhoso, possuem manuais escolares digitais e esta escola possui quadros interactivos em todas as salas de aula. O momento que traduz uma revolução silenciosa no ensino na terra da Maria da Fonte foi assinalado ontem através de uma visita do presidente do Município acompanhado da vereadora da educação, Gabriela Fonseca.


Numa das salas, Manuel Baptista travou conhecimento com os “quês e porquês” das novas técnicas de ensino que recorrem às novas tecnologias explicadas pelos prof. Carlos Moreira e Paula Marques.

O Centro Escolar do Cávado começou a funcionar no ano transacto para receber as crianças de dez escolas das freguesias vizinhas de Águas Santas, Ajude, Friande, Ferreiros, S. João de Rei, Covelas e Verim e iniciou ontem uma nova era na qualidade de ensino.

Carlos Moreira explicou aos alunos e convidados as funcionalidades do programa (disponível em DVD e pen-drive) para os computadores de cada um dos alunos e dos quadros interactivos que tornaram obsoletos os quadros negros de ardósia.


O projecto foi concebido por uma equipa de professores da Universidade do Minho e inclui conteúdos (pedagógicos e lúdicos) para os alunos, professores e pais, com uma especificação para cada concelho, especialmente no Estudo do meio.

O presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso revelou que é sua intenção, tão breve quanto possível, estender estes manuais digitais a todas as crianças do concelho da Póvoa de Lanhoso,
A prof. Graça Duarte, coordenadora deste Centro Escolar, não escondeu o “muito orgulho” deste dia e elogiou os “professores que abraçaram com muita força, após formação, esta nova maneira de ensinar mais atractiva e mais segura”.

O presidente do Município agradeceu à coordenadora do Centro Escolar a forma como tem “tratado bem, cuidado melhor este investimento” e desafiou os meninos do 4.º ano a “tirarem o melhor partido dos novos manuais”.


O autarca povoense não escondeu a sua “tristeza por ter sido obrigado a adiar por um ano a construção do Centro Escolar de Taíde” de forma a concluir a carta educativa” que inclui quatro centros, três deles em funcionamento.

04-11-2011 - Correio do Minho

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