Maria da Luz de Carvalho reside no Caminho do Carvalhinho, precisamente no local onde nasceu há 100 anos. A modesta habitação deu agora lugar a um bonita vivenda. Vive com a única filha, Maria Alice, e restantes familiares. Acarinhada por todos, é a princesa lá de casa e a ‘menina dos olhos’ dos seus entes queridos.
Mostrando uma enorme vontade em estar informada, Maria da Luz passa a ‘pente fino’ tudo quanto é jornais e revistas, a fim de ficar a par dos vários assuntos, do quotidiano do país e de tudo o que se prende com a região da Póvoa de Lanhoso.
A sua leitura preferida são as várias cartas que vão chegando pelo correio. Há cerca de 15 anos atrás, as cataratas retiraram-lhe a visão mas uma operação, realizada nos Hospitais de Coimbra, voltou a dar luz aos seus belos olhos, facto que trouxe à família uma alegria contagiante.O seu espírito mantém-se jovem, acompanhando as várias mudanças que ocorreram na sociedade. Tem no pároco Luís Peixoto Fernandes o seu maior amigo. Amizade que é retribuída pelo sacerdote. “Gosto muito dele”, refere Maria da Luz. E é por ele que a anciã vai participar na missa de Acção de Graças que é celebrada esta tarde, na Igreja Paroquial de Garfe. Filha única não teve muito tempo para se dedicar às brincadeiras próprias das crianças.
O pai, como aconteceu com muitos povoenses, emigrou para o Brasil e nunca mais voltou, deixando Maria da Luz, ainda de tenra idade, ao cuidado de sua mãe, Eufrásia de Matos. Juntas, lutaram pela vida, trabalhando “ao jornal e tecendo” como a própria afirma. Depois das peças tecidas, Maria da Luz ia a pé até Guimarães para as vendas e para ganhar uns trocos tão necessários para a sua vida.
“Trabalhei sempre muito”, revela a aniversariante. Os problemas de audição levam a que seja parca nas palavras para, como diz a sua neta, Maria da Luz, que partilha o nome com a avó, não cometer uma qualquer incorrecção.
Tal como a mãe, também Maria da Luz só teve uma única filha, Maria Alice. À filha, juntam-se cinco netos, oito bisnetos e dois trinetos.
Mostrando uma enorme vontade em estar informada, Maria da Luz passa a ‘pente fino’ tudo quanto é jornais e revistas, a fim de ficar a par dos vários assuntos, do quotidiano do país e de tudo o que se prende com a região da Póvoa de Lanhoso.
A sua leitura preferida são as várias cartas que vão chegando pelo correio. Há cerca de 15 anos atrás, as cataratas retiraram-lhe a visão mas uma operação, realizada nos Hospitais de Coimbra, voltou a dar luz aos seus belos olhos, facto que trouxe à família uma alegria contagiante.O seu espírito mantém-se jovem, acompanhando as várias mudanças que ocorreram na sociedade. Tem no pároco Luís Peixoto Fernandes o seu maior amigo. Amizade que é retribuída pelo sacerdote. “Gosto muito dele”, refere Maria da Luz. E é por ele que a anciã vai participar na missa de Acção de Graças que é celebrada esta tarde, na Igreja Paroquial de Garfe. Filha única não teve muito tempo para se dedicar às brincadeiras próprias das crianças.
O pai, como aconteceu com muitos povoenses, emigrou para o Brasil e nunca mais voltou, deixando Maria da Luz, ainda de tenra idade, ao cuidado de sua mãe, Eufrásia de Matos. Juntas, lutaram pela vida, trabalhando “ao jornal e tecendo” como a própria afirma. Depois das peças tecidas, Maria da Luz ia a pé até Guimarães para as vendas e para ganhar uns trocos tão necessários para a sua vida.
“Trabalhei sempre muito”, revela a aniversariante. Os problemas de audição levam a que seja parca nas palavras para, como diz a sua neta, Maria da Luz, que partilha o nome com a avó, não cometer uma qualquer incorrecção.
Tal como a mãe, também Maria da Luz só teve uma única filha, Maria Alice. À filha, juntam-se cinco netos, oito bisnetos e dois trinetos.
12-01-2012 - Correio do Minho
Sem comentários:
Enviar um comentário